REFORMADOR -
FEVEREIRO de 1997
Recentemente presenciamos o desencarne de milhares de
humanos no conhecido tsunami, a onda gigante. Temos também visto acontecimentos
onde um grande numero de pessoas desencarnam, e de novo vem a pergunta: mas
porque isto? Quantas pessoas “inocentes” perdem a vida. Fatalidade? Qual a
explicação? E porque algumas pessoas no local do acontecimento se salvam?
A doutrina espírita com coerência e bom senso nos explicam
através dos mentores espirituais que diversas vezes foram questionados por
Kardec e outros quanto a estes fatos. A doutrina explica muito mais
profundamente e com lógica estas perguntas. Evidente que tudo é doloroso e
difícil para aceitar.
Difícil ainda mesmo com todas as explicações dos mentores,
entendermos a justiça divina que permite fatos como estes. Ainda é um mistério,
mas vamos tentar colocarmos para um debate, algumas questões nos passada pelos
espíritos. Primeiro a frase: efeito e
causa com certeza é o que se aplica a fatos, sejam felizes ou maléficos. No
próprio Livro dos Espíritos, existe para leitura o item Flagelos Destruidores e
deve ser lido para entendimento. Falamos sobre provas e expiações em estudos
anteriores e saibamos amigos que ninguém escapa a lei divina do efeito e causa.
Desencarne em massa normalmente são espíritos afins dentro de provas que num
determinado momento são reunidos em uma determinada vida e juntos, resgatam
provas coletivas. Antes de um exemplo sobre o caso, vamos recordar que da mesma
maneira que existe a prova individual e a esta ninguém foge, existe também
aquela chamada coletiva, ou seja, em família, ou num grupo, ou em uma cidade,
um país. Quando uma grande coletividade junta pensa da mesma forma e se deixa
levar e a partir disto, comete um grande mal, claro que juntos diante da
justiça divina, um dia serão reunidos e poderão também coletivamente sofrer o
resgate. Não podemos entender os mecanismos para isto mas a natureza divina é
justa e cria estes mecanismos. Evidente que sendo prova coletiva jamais cada um
ficará livre dos seus particulares. Vamos a uma explicação dada um dia e pelo
espírito Humberto de Campos que falando e explicando o desastre que ocorreu no
Brasil. No ano de 1961 em Niterói um
circo pegou fogo e centenas de pessoas e crianças morreram sufocadas, queimadas
e pisoteadas e diante disto o espírito de Humberto de Campo, questionado falou
assim:
Disse ele que no ano de 177 em Lyon, armou-se um circo onde
cristãos eram sacrificados apenas para prazeres dos governantes e povo da época
que perseguiam e matavam quem fosse cristão e nesse local. Neste local mais de
20 mil pessoas já haviam sido mortas, mas num determinado dia haveria a visita
de um alto governante e então se preparou uma enorme festa e nesta festa devidamente preparada, seriam
colocadas 1000 crianças e mulheres que seriam queimadas em plena arena. Queriam
comemorar a visita de uma maneira diferente e então prepararam esta cena.
Cavalos foram colocados também no circo arena, e material para pegar fogo,
enfim na hora, todos foram mortos incendiados, ou pisoteados neste local e a
multidão deliciava-se com a cena.
Humberto de Campos disse então após contar a causa que 18
séculos depois, os responsáveis foram reunidos novamente num circo e sofreram o
resgate doloroso do fato. Através da reencarnação mais cedo ou mais tarde todos
pagarão até o ultimo centavo a dívida. É a lei divina.
Algumas tragédias mereceram dos mentores explicações, dentre
elas o Edifício Joelma também. Reunidos ali naquele dia desencarnaram almas que
mantinham juntas graves delitos oriundos da Guerra das Cruzadas na idade média.
E assim se explicam muitos dos desastres coletivos. Evidente que na parte
material, existe a explicação para o fato, ou seja, aconteceu porque deu um
defeito e pronto, o avião caiu, ou o circo pegou fogo, ou o terremoto provocou
a onda etc., mas sabemos que não é simples assim, o porque dos fatos tem origem
muito além disto. Para os entes queridos de quem parte desta maneira é
complicado aceitar que foi devido a ocorrências terríveis cometidas lá atrás,
mas quando se entende e estuda mais profundamente a doutrina, aceita-se e
compreende-se estes fatos.
Tudo está nas penas futuras e na literatura espírita se
encontram dados quanto a isto. O livre arbítrio permite que tenhamos bons ou
maus momentos no nosso futuro e o espírito é livre para esta escolha. Pode
continuar no mal o tempo que achar ou quiser, mas pode eliminar através do bem,
suas provas e se livrar. Kardec fala que há 3 maneiras principais para isto: se
arrepender, expiar e reparar.
Quando você se arrepende, solta as amarras e volta a
esperança que abrirá caminho para a expiação, mas só depois dela quando você
repara que se verá livre não mais tendo a causa em sua consciência pesando.
Vôo 447 – Air France Mais uma vez estamos diante de outra
tragédia coletiva. Ficamos indignados como e por que acontecem se a tecnologia
de materiais esta tão avançada? Por que alguns foram salvos como ocorreu com
passageiros que atrasaram para o embarque, outro foi orientado pela sua mãe a
embarcar em outro vôo em S.Paulo e não no Rio por precaução e intuição? As
outras tragédias ainda estão em nossa memória como: Vôo da Gol com o Legacy no
Mato Grosso em pleno ar, da TAM em Congonhas, incêndio do edifício Joelma em
SP, as torres gêmeas do World Trade Center no terrível ataque de 11 de setembro
e outras como acidentes de ônibus, trens, terremotos, inundações, tsunamis ou
mesmo um automóvel com toda a família. Para a imensa maioria surge à revolta, o
desespero a descrença. É dito que Deus condena, é vingativo, que não se importa
com nós. Portanto a fé fica abalada frente a essas tragédias. É caro
internauta..... “A cada um segundo suas obras”. O que Jesus quis dizer? Serão
as leis divinas que regem questões ético-morais? De que forma essa justiça
funciona? Bem... vamos por partes; é importante lembrar que a justiça dos
homens esta atrelada a justiça humana com base nos códigos legais criados por
nós aqui da Terra. Portanto diante deste vôo da Air France das causas materiais
e físicas será julgado por um grupo de pessoas que definirá as penalidades.
Mas, e as leis divinas? Vamos voltar um pouco no tempo exatamente no dia
17 de dezembro de 1961, em Niterói (RJ), onde ocorreu um incêndio que atingiu
proporções devastadoras num circo lotado de crianças, jovens, adultos e velhos
que em poucos minutos centenas de pessoas foram queimadas, asfixiadas pela
fumaça, pisoteadas pela multidão em desespero. Para quem acredita em “comunicações”,
ou seja, o telefone toca de lá para cá, há um minucioso esclarecimento de
Humberto de Campos, livro “Cartas e crônicas”, editora FEB, cap.6 que, no ano
177, em Lião, França, improvisara-se grande circo. Era a época do imperador
Marco Aurélio, onde todos que eram adeptos ao Nazareno junto com cavalos foram
jogados na arena molhada com resinas de óleo para serem incinerados ou
pisoteados pela fúria dos cavalos. O número é impressionante, mais de vinte mil
foram mortos nestas festividades de finais de semana. Diz o cronista que esta
do outro lado do mundo, que a Justiça divina através da reencarnação
reaproximou os responsáveis nesta tragédia do circo. Portanto caro internauta,
há diversas histórias documentadas entre os séculos XI e XIII de guerras cruéis
contra os cristãos chacinados. Por outro lado, vamos raciocinar; se
participamos no passado das tragédias em massa como seria nossa reaproximação
num vôo, navio, incêndio, trem, carro se não saio de minha casa? Somente no
futuro próximo quando estaremos do outro lado do telefone saberemos essa
resposta. Portanto caro amigo(a), reparação já. O arrependimento agora abre
espaço para a reabilitação. Ainda há tempo. Lembre-se: A cada um segundo suas
obras. De: Doni - 13/06/2009
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