O BOM PASTOR
sábado, 17 de outubro de 2009
A EVOLUÇÃO ORGÂNICA
2. A Evolução Orgânica
Não mais se discute hoje a realidade do processo evolutivo. A evolução das espécies é um fato inquestionável. Através de processo múltiplos e fenômenos diversos, os primeiros seres vivos, unicelulares e simples, foram os precursores de todas as formas complexas de vida. Mas qual o mecanismo dessa evolução? Duas teorias, agindo conjuntamente, sem se excluírem, tentam explicar a evolução:
Darwinismo: lançado em 1859, por Charles Darwin (No livro "A Origem das Espécies"). O Darwinismo se baseia na seleção natural, ou seja, os seres mais aptos sobrevivem, enquanto os menos aptos desaparecem.
Mutacionismo: teoria que teve em Hugo de Vries seu idealizador, baseia-se no conceito de mutação (toda alteração no patrimônio genético dos seres, que se transmite às espécies descendentes). Segundo essa teoria o aparecimento de espécies novas seria o resultado de várias mutações ocorridas nas espécies anteriores.
Como o macaco se tornou homíneo até hoje é uma incógnita. Nunca encontramos realmente o "elo perdido", a espécie biológica que represente esta transição. Já chegamos bem perto, mas ainda falta "algo". Tal vácuo dá espaço até para teorias de seres alienígenas que ficaram responsável por esta transição, com alterações in vitro e por meio de reprodução controlada inter-espécies (teoria esta não de todo maluca, se formos pesquisar nas lendas dos povos antigos, como os sumérios, índigenas e asiáticos).
Mas vejamos o pensamento de Kardec, em seu tempo, numa ciência ainda fortemente influenciada pelo modelo grego em que beleza = evolução, vemos no livro "A Gênese", de Allan Kardec, cap. 11, a "Hipótese sobre a origem do corpo humano":
Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura aos primeiros Espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o Espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. Vestiu-se então da pele do macaco, sem deixar de ser Espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem.
Fique bem entendido que aqui unicamente se trata de uma hipótese, de modo algum posta como princípio, mas apresentada apenas para mostrar que a origem do corpo em nada prejudica o Espírito, que é o ser principal, e que a semelhança do corpo do homem com o do macaco não implica paridade entre o seu Espírito e o do macaco.
Admitida essa hipótese, pode-se dizer que, sob a influência e por efeito da atividade intelectual do seu novo habitante, o envoltório se modificou, embelezou-se nas particularidades, conservando a forma geral do conjunto. Melhorados os corpos, pela procriação, se reproduziram nas mesmas condições, como sucede com as árvores de enxerto. Deram origem a uma espécie nova, que pouco a pouco se afastou do tipo primitivo, à proporção que o Espírito progrediu. O Espírito macaco, que não foi aniquilado, continuou a procriar, para seu uso, corpos de macaco, do mesmo modo que o fruto da árvore silvestre reproduz árvores dessa espécie, e o Espírito humano procriou corpos de homem, variantes do primeiro molde em que ele se meteu. O tronco se bifurcou: produziu um ramo, que por sua vez se tornou tronco.
O tempo passou, aprendemos coisas como ecosistema, beleza só não põe mesa, a natureza não dá saltos, jacarés e ornitorrincos estão muito bem, obrigado, nada se perde, tudo se transforma, etc. A questão evoluiu no espiritismo pelas mãos de Chico Xavier e Emmanuel, que nos esclarecem que muitas das transformações que se verificaram nos seres foram, anteriormente, promovidas em suas estruturas perispirituais, entre uma existência e outra (ou seja, no plano espiritual!). Os Espíritos construtores, sob a supervisão de Jesus, retocavam, em vezes sucessivas, as formas perispiríticas, e estas alterações criariam o campo magnético para as futuras mutações.
Conta ainda que os seres atuais não tinham, no princípio da vida, suas formas biológicas totalmente definidas. Experiências múltiplas, no patrimônio genético dos nossos antepassados, coordenadas por geneticistas siderais, foram modelando aquelas formas que deveriam persistir até os tempos atuais. A seleção natural se incumbiria de fazer desaparecer as formas primitivas inaptas. Ou seja, uma mistura de Mutacionismo, Design Inteligente e Darwinismo. Interessante.
Emmanuel volta a dizer:
Extraordinárias experiências foram realizadas pelos mensageiros do invisível. As pesquisas recentes da ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie de homem bestializado e outras descobertas interessantes da Paleontologia, quanto ao homem fóssil, são um atestado dos experimentos biológicos a que procederam os prepostos de Jesus, até fixarem no primata as características aproximadas do homem futuro. Os séculos correram o seu velário de experiências penosas sobre a fronte dessa criatura de braços alongados e de pelos densos, até que um dia as hostes do invisível, operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual pré-existente, dos homens primitivos, nas regiões siderais e em certos intervalos de suas reencarnações. Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos do porvir.