O BOM PASTOR

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“Eu sou o Bom Pastor.. O Bom Pastor dá a vida por suas ovelhas”.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Doenças Respiratórias e Perispírito




A evolução do conhecimento médico, aliado ao desenvolvimento tecnológico, traz, para qualquer um de nós, a certeza de que eventuais delírios ou sonhos podem se transformar em realidade. Hoje sabemos e vemos o que não víamos no passado, acreditamos no que antes parecia não existir apenas porque não dispúnhamos da tecnologia necessária para ver.
Passamos da definição de uma síndrome que nada mais é do que um conjunto de sinais e sintomas para o reconhecimento de várias doenças que têm uma causa definida. Para chegarmos ao ponto de diagnosticar essas várias doenças foi preciso um longo percurso que começou com a reunião dos sinais e sintomas, do reconhecimento das anormalidades da anatomia e da função dos órgãos utilizando desde um simples raio X, até uma ressonância nuclear magnética e da busca de uma causa que pode ser infecciosa ou não. Quantos seres humanos precisaram dar suas vidas para que hoje tivéssemos tais conquistas.
A tuberculose já dizimava 8 mil anos antes de Cristo, era causada por uma microbactéria, mas não dispúnhamos de tecnologia para detectá-la, muito menos tratá-la. Após o advento da microscopia óptica, quantos agentes de doenças infecciosas passaram a ser identificados, mas essas doenças já existiam. Dentro dessa premissa, convido o leitor a embarcar numa postulação médico-espírita, inicialmente admitindo que ainda hoje não possuímos um equipamento que nos mostre a existência do perispírito, da mesma maneira que uma ecografia, uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética pode nos mostrar os diferentes órgãos e seus funcionamentos.
Qual louco imaginaria tudo isso nos séculos anteriores? Quem sabe ainda não veremos chegar a hora do desenvolvimento de equipamentos que sejam capazes de avaliar o perispírito. Quem sabe por isso ainda não aprendemos a tratar e curar várias doenças.
Quando chegará o momento em que a academia médica irá propor um tratamento completo para o paciente, incluindo o tratamento da matéria física e o tratamento espiritual? Enquanto o primeiro é indiscutível porque existem equipamentos que o demonstram, o segundo, nos dias atuais, é dependente da crença aliada à religiosidade. Certamente precisaremos avançar rumo à identificação deste invólucro semimaterial chamado perispírito, que possibilite a interação com o meio espiritual e físico. Quando tal equipamento existir, estaremos discutindo uma realidade palpável a qualquer pessoa, independentemente de sua crença ou religião.

Enquanto isso não acontece, é perfeitamente possível fazermos uma alusão a tal momento buscando nos ensinamentos de André Luiz e Emmanuel a base de conhecimento para um melhor entendimento das doenças respiratórias e do perispírito. Afinal, como diz Emmanuel, é na alma que reside a fonte primária de todos os recursos medicamentosos definitivos.

Comportamento remoto

Quando buscamos na literatura espírita, encontramos que as injunções cármicas, a invigilância mental, as tensões psicológicas, as influências psicoambientais, as ocorrências acidentais e as obsessões são os fatores que levam ao desenvolvimento das enfermidades. Com isso, ao adaptarmos para o conhecimento médico atual das doenças respiratórias, fica compreensível postular que o comportamento remoto responde pela presença de doenças, levando a defeitos congênitos como a fibrose cística, as discinesias ciliares, os cistos broncogênicos e as sequestrações broncopulmonares.
As doenças autoimunes, as alergias respiratórias, as pneumonias, as exacerbações de doenças crônicas como asma, enfisema, bronquite crônica e surtos inflamatórios das doenças intersticiais seriam decorrentes da invigilância no pensar traduzidos num trato antifraterno, pensamentos agressivos, na vingança, no orgulho, egoísmo e ambição.
Desta forma, as doenças respiratórias ocorrem em perispíritos alterados que induzem o corpo físico a ficar suscetível aos diferentes agentes biológicos, físicos e químicos que, dependendo da capacidade de autodefesa ou autoagressão, desenvolvem alguma doença respiratória. Caso haja retificação do pensamento, o caráter evolutivo se modifica, caso contrário, novas doenças ocorrerão nos reencarnes sucessivos, pois o perispírito permanece alterado.
Para concluir, transcrevo um parágrafo do capítulo de Diagnóstico Médico do livro Compêndio de Pneumologia que diz: “Por outro lado, toda a vida pregressa do ser vivo, sua duração, esse tempo que não se apaga como na física, mas que dura, em que o presente se acrescenta ao passado, faz com que o organismo, ao reagir, faça-o segundo sua história, de acordo com o tempo passado vivido e, portanto, não só diferentemente de indivíduo para indivíduo, como diversamente para um mesmo indivíduo, em momentos distintos. Daí a razão da pobreza da visão que considera a causa externa como único fator determinante da doença. Importa, também, o organismo e sua história.”
Paulo José Zimermann Teixeira é pneumologista e trabalha no Pavilhão Pereira Filho - Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS). Orientador do programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas da UFRGS.

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